terça-feira, 24 de julho de 2012

Na janela

 Por Michelle Andrade

Todos os dias abro a janela do meu coração e deixo a alma arejar
Livro-me de todo ranço amargo que a vida deixou entrar
Faço uma boa limpeza na vidraça do meu coração
E enxergo a vida com mais emoção.

Deixo a luz do dia inundar tudo
Permito que o sol ilumine meu olhar
E então abro os meus olhos
E começo a sonhar.

Escancaro a janela dos desejos
Desenho um horizonte além da minha janela
Exagero nas cores
Me deixo levar.

Atravesso desertos no caminho
Faço florescer todos os campos que minha vista alcança
Debruço na janela e desfruto de tudo feito criança.