quarta-feira, 1 de agosto de 2012

E não é que dá medo!?

 Por Michelle Andrade

Atire a primeira pedra quem nunca sentiu medo. Medo de escuro, medo de altura, de ficar sozinho,  de prova, de chuva...Qualquer coisa! Algo que te fez recuar, repensar e até mesmo arrepiar. O medo é um pensamento em nossas mentes. As vezes ele se torna tão abstrato, que mal se pode explicar.

Tem o medo do desconhecido. Mas porque será que tudo que é novo nos causa tanto medo? A dúvida que vem com a mudança sempre nos surpreende. É quando a segurança dá lugar ao temor. E nos faz sentir ansiedade diante daquilo que ainda não conhecemos, não experimentamos. Aí dá um medo e que medo!

Mas é natural que uma experiência ainda não vivida nos mobilize tanto internamente. Porém não devem ser necessariamente enfrentadas como difíceis e assustadoras sempre. Ou pelo menos deveriam. Mas sem respostas prontas e nada de receitas, o medo persiste a nos perturbar. As perguntas surgem e as repostas nos faltam. Não se sabemos como agir e nem o que pensar. E o medo volta a assombrar.

Outro dia li que cada novo desafio precisa ser enfrentado com a disposição interior de que se encontrará o caminho mais certo a seguir. Mas isso exige uma mudança no nosso padrão usual de reação, deixando de lado esse medo para abrir lugar para o otimismo e a confiança. Gostei e anotei.

Talvez o melhor mesmo é não deixar o medo se instalar. E se ele insistir em aparecer, tente não se deixar levar. O importante é seguir a intuição e o coração, pois eles são sempre os conselheiros mais certos quando as crenças negativas insistem em nos paralisar. O negócio é sempre acreditar em nossa capacidade de vencer todos os obstáculos para avançarmos em direção ao novo sem qualquer receio. Sem qualquer devaneio.